PAULO  BAARTZ

No início de 2011, eu e o colega RotaX Ulisses Diorio, tomamos conhecimento do trajeto conhecido como Rastro da Serpente.

O Rastro da Serpente é a Rodovia BR-476 de Curitiba até Adrianópolis, em um trajeto de 125 quilômetros e então atravessando o rio Ribeira, entra na Rodovia SP-250 de Ribeira até Apiaí, com 35 quilômetros, com muitas curvas.

Eu e o Ulisses marcamos para fazermos o trajeto no domingo de carnaval de 2011. Infelizmente o Ulisses quebrou o pulso jogando sinuca e eu fiquei sozinho no projeto.

No domingo de carnaval, junto com o colega RotaX Rubens Carlin, tentei fazer o trajeto.

Apenas tentei, porque faltando menos de 30 quilômetros para chegar no objetivo, encontrei um buraco no meio do caminho, tomei uma queda e quebrei a moto e a clavícula. O trajeto de Curitiba até Adrianópolis é muito bom, mas infelizmente, a SP-250 é muito mal conservada.

Por causa desse revés, eu disse para mim mesmo que eu ainda iria completar a viagem.

No dia 04 de março de 2012, o Ulisses, que não tinha ido naquela viagem por conta do pulso quebrado, foi até Apiaí, junto com o amigo Vinicius e ficou tão empolgado que resolveu repetir a viagem.

Na sexta-feira, dia 09, no Pinheirão, um tradicional encontro de motociclistas aqui em Curitiba, combinamos com nossa turma, de realizarmos a viagem novamente no domingo, dia 11.

E desta vez eu participei da viagem.

Saímos de Curitiba as 09:00 da manhã, em 5 motos, eu com minha Fazer 250, mais as Ninjinhas do Ulisses, do Vinicius, do Guilherme e do Pipo.

Quando chegamos na cidade de Tunas, paramos para descansar. De repente apareceu uma Comet 250 solitária que descobrimos ser do Nelson, que tinha combinado aparecer mas acordou tarde, chegou atrasado no ponto de encontro e só nos alcançou naquele momento.

Assim, continuamos a viagem, agora em 6.

Chegando em Adrianópolis, diminuímos bastante o ritmo, como forma de nos cuidarmos com a péssima SP-250.

Assim, passado das 12:30, finalmente chegamos em Apiaí, completando o Rastro da Serpente.

Fomos comprar nossos broches do Rastro da Serpente e como o Ulisses e o Vinicius tinham comprado no domingo anterior, precisávamos de 4 mas haviam apenas 3 naquele momento, então eu, o Guilherme e o Pipo compramos os broches e o Nelson se contentou com um diploma.

Após almoçarmos uma picanha em um restaurante, retornamos para Curitiba, chegando perto das 17 horas.

Assim, um ano e cinco dias depois da frustrada primeira tentativa, finalmente completei o Rastro da Serpente.